13 de jan. de 2012

AMOR AO PRÓXIMO (CARIDADE)

                                          
Serviço Desinteressado
Foi durante um período de férias. Carlos havia se dirigido a um acampamento isolado, com a família. Quando se deu conta, o carro estava enguiçado.
Tentou dar a partida e nada. Caminhou para fora do acampamento, muito nervoso. Pelo caminho ia descarregando a sua raiva com palavras grosseiras, que foram abafadas pelo cantar das águas do riacho próximo.
O problema era bateria descarregada e Carlos resolveu ir até a vila a pé. Eram alguns quilômetros de caminhada.
Duas horas depois, com um tornozelo torcido, ele chegou a um posto de gasolina.
Como era domingo de manhã, o lugar estava fechado. Mas havia um telefone público e uma lista telefônica quase se desmanchando.
Ele telefonou para a única companhia de autossocorro da cidade vizinha, que ficava a uns trinta quilômetros de distância.
Um tal de Zé atendeu e o acalmou. Ele deveria chegar ao posto de gasolina, mais ou menos em meia hora.
Enquanto esperava o socorro chegar, Carlos ficou a imaginar quanto aquilo tudo lhe deveria custar. Finalmente, um reluzente caminhão-guincho chegou e eles foram para a área do acampamento.
Quando o Zé saiu do caminhão, Carlos o observou e ficou espantado. Zé tinha aparelhos na perna e andava com ajuda de muletas.
Enquanto se movimentava, Carlos ainda pensou qual seria o preço de tamanha boa vontade.
Mas Zé era um sujeito animado. Enquanto foi providenciando a carga elétrica para a bateria, distraiu o filhinho de Carlos com uns truques de mágica.
Tudo pronto. Carro funcionando, Carlos perguntou quanto devia.
Nada, respondeu Zé.
Não é possível, falou Carlos. Hoje é domingo, tirei você de seu descanso, você rodou tantos quilômetros, resolveu meu problema. Preciso lhe pagar.
Não mesmo, disse o Zé. Há alguns anos, alguém me ajudou a sair de uma situação pior do que esta, quando perdi as minhas pernas.
E tudo o que o sujeito que me auxiliou disse, ao final foi: "Passe isso adiante. Você não me deve nada. Apenas se lembre de passar isso adiante, quando tiver uma oportunidade."
E então, hoje, tive a oportunidade de ajudá-lo. Foi ótimo. Vá para sua casa, com sua família e quando puder, ajude alguém, porque precisamos sempre uns dos outros.
*   *   *
Nunca deixe de ajudar a quem quer que seja.
Para isso você não precisa de dinheiro, posição social relevante ou poder.
Pode ajudar pela palavra gentil que gera estímulos preciosos.
Pode ajudar auxiliando seu vizinho com as crianças, enquanto a mãe delas se encontra em recuperação, no hospital.
Pode ajudar encaminhando alguém a uma instituição própria para socorro devido, se não puder socorrer você mesmo.
Pode, enfim, se tornar, onde se encontre, um microfone fiel a serviço do bem, auxiliando os caídos a se erguerem, os adormecidos a despertarem, os errados a se corrigirem e os agressivos a se acalmarem.
Assim agindo, descobrirá que a sua vida possui um grande significado e que a sua tarefa principal é servir e servir sempre.

                                ಌ ಌಌ ಌMara Silvaಌ ಌ ಌ ಌ

HOJE É SEXTA FEIRA 13


A Sexta-feira no dia 13 de qualquer mês, é considerada popularmente como um dia de azar.
O número 13 é considerado de má sorte. Na numerologia o número 12 é considerado de algo completo, como por exemplo: 12 meses no ano, 12 tribos de Israel, 12 apóstolos de Jesus ou 12 signos do Zodíaco. Já o 13 é considerado um número irregular, sinal de infortúnio. A sexta-feira foi o dia em que Jesus foi crucificado e também é considerado um dia de azar. Somando o dia da semana de azar (sexta) com o número de azar (13) tem-se o mais azarado dos dias.
História
Existem histórias remontadas também pela mitologia nórdica. Na primeira delas, conta-se que houve um banquete e 12 deuses foram convidados. Loki, espírito do mal e da discórdia, apareceu sem ser chamado e armou uma briga que terminou com a morte de Balder, o favorito dos deuses. Há também quem acredite que convidar 13 pessoas para um jantar é uma desgraça, simplesmente porque os conjuntos de mesa são constituidos, regra geral, por 12 copos, 12 talheres e 12 pratos.
Segundo outra versão, a deusa do amor e da beleza era Friga (que deu origem a frigadag, sexta-feira). Quando as tribos nórdicas e alemãs se converteram ao cristianismo, Friga foi transformada em bruxa. Como vingança, ela passou a se reunir todas as sextas com outras 11 bruxas e o demônio, os 13 ficavam rogando pragas aos humanos. Da Escandinava a superstição espalhou-se pela Europa.[1]
Com relação à sexta-feira, diversas culturas a consideram como dia de mau agouro:
  1. Alguns pesquisadores relatam que o grande dilúvio aconteceu na sexta-feira[2].
  2. A morte de Cristo aconteceu numa sexta-feira quando é celebrada a páscoa.
  3. Marinheiros ingleses não gostam de zarpar seus navios à sexta-feira.[3]
No cristianismo é relatado um evento de má sorte em 13 de Outubro de 1307, sexta-feira, quando a Ordem dos Templários foi declarada ilegal pelo rei Filipe IV de França. Os seus membros foram presos simultaneamente em todo o país e alguns torturados e, mais tarde, executados por heresia.
Outra possibilidade para esta crença está no fato de que Jesus Cristo provavelmente foi morto numa sexta-feira 13, uma vez que a Páscoa judaica é celebrada no dia 14 do mês de Nissan, no calendário hebraico.
Recorde-se ainda que na Santa Ceia sentaram-se à mesa treze pessoas, sendo que duas delas, Jesus e Judas Iscariotes, morreram em seguida, por mortes trágicas, Jesus por crucificação e Judas provavelmente por suicídio.
Note-se também que, no Tarô, a carta de número 13 representa a Morte.

                                ಌಌ ಌMara Silvaಌ ಌ ಌ ಌ